Inclusão e diversidade” é pauta de encontro dos servidores da PRT-14
A temática da capacitação abordou questões interseccionais ao racismo, à LGBTfobia, e a outras formas de discriminação.
PORTO VELHO (RO) - O 5º encontro da iniciativa"Encontros da PRT 14 - Conexão, Convivência e Capacitação” que tem como objetivo proporcionar um espaço de integração aos servidores da PRT-14, realizado na última terça-feira, 04 de junho, teve como temática central de sua capacitação a pauta “Inclusão e diversidade”.
Na ocasião, o procurador Igor Gonçalves, Coordenador da COORDIGUALDADE (Promoção da Igualdade de Oportunidades no Trabalho), mediou a capacitação e enfatizou a importância e a pertinência do momento no que se refere a adesão e a participação dos servidores nas dinâmicas e discussões promovidas pelos oficineiros.
A temática remeteu a questões interseccionais ao racismo, à LGBTfobia, e a outras formas de discriminação a partir de duas oficinas também prestigiadas pelos servidores terceirizados da Prt 14.
A primeira oficina abordou o “Letramento Racial para Compreensão da Sociedade Brasileira” e foi mediada pelo advogado Victor Noé (presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura de Porto Velho), pela psicóloga Elsie Schocknes (vice-presidente), e pela integrante do Coletivo de Mulheres Negras para a educação antirracista, o Preti Comitê, a advogada Silvania Pinto de Souza.
Já a segunda oficina tratou sobre “A questão LGBTQIA+ e a inclusão dos grupos PCD” e foi ministrado pela administradora que atua como Auditora de Controle Externo no Tribunal de Contas de Rondônia, Rossilena Marcolino, e por Nakágima Sales, diretor geral do Hospital de Nova Mamoré e responsável técnico pela implantação do 1° ambulatório especializado para pessoas Transexuais e Travestis no Acre.
Para o Procurador do Trabalho Igor Gonçalves, “o evento representou um importante passo para sensibilização dos servidores, membros e trabalhadores terceirizados que atuam no MPT, seja para que nós possamos lidar cada vez melhor com as diferenças dentro da nossa instituição, seja para que possamos ser acolhimento para trabalhadores e trabalhadoras, independente de raça, gênero, orientação sexual ou deficiência”.
